Publicado por: marcospauloteixeira | Dezembro 13, 2008

DÁ PRA CONFIAR NA CAMISINHA?

sssTodos nós conhecemos a AIDS, seja por folhetos explicativos dos órgãos públicos, seja pela televisão ou seja pela palestras “educativas” dos pedagogos, psicólogos e professores nas escolas.
Quando se fala de religião todo mundo quer ter a sua “própria” opinião e aí reina um relativismo intenso parecendo até que todos e ao mesmo tempo ninguém tem razão. Se esse achismo acontecesse com a discussão em torno da AIDS a opinião pública não seria um uníssono como é hoje. Se você entrar num ônibus lotado e perguntar quem é a favor do uso de preservativos como meio eficaz de controle do vírus da AIDS todos levantariam a mão. E aí surge uma pergunta: “Quem convenceu todo mundo?”.
Será que as pessoas sabem que a cada ano no Brasil surgem mais de 9 mil casos notificados? Será que as pessoas sabem que temos uma população de quase 700 mil aidéticos? Será que as pessoas não se perguntam se realmente a camisinha está funcionando?
Analisemos as seguintes pesquisas.
A Food Drug Adminstration (FDA) – entidade do governo americano encarregada de aprovar medicamentos , próteses, aditivos, alimentos etc, estudou 430 marcas com 102 000 preservativos; 165 fabricados nos EUA com 38 000 preservativos e 265 marcas estrangeiras com 64 000 preservativos. O resultado verificou que 12% das marcas americanas e 21% das estrangeiras não tinha um nível suficiente de qualidade. Aceitando essa taxa de defeitos,a probabilidade de falha no caso seria 20,8% anual se mantivessem relações uma vez por semana e de 41,6% se fossem duas vezes por semana.
O Dr. Ronald F. Carey, investigador na FDA (Food and Drug Administration), órgão governamental norte-americano responsável por fiscalizar alimentos e drogas, pôs à prova 89 preservativos em uma máquina simuladora da relação sexual, e encontrou que pelo menos 29 deixaram passar partículas do tamanho do vírus da AIDS. A falha foi de 33% (Ronald F. Carey, Ph.D., et al, “Effectiveness of Latex Condoms as a Barrier to Human Immunodeficiency Virus-sized Particles Under conditions of Simulated Use,” Sexually Transmitted Diseases 19:4 (July-August 1992), pp. 230-234.
Em 1992, o Dr. Ronald F. Carey, introduziu microesferas de poliestireno do diâmetro do HIV em preservativos que tinham superado positivamente o teste da FDA e os submeteu a variações de pressão similares às que produzem numa relação sexual. 1/3 deles perdeu entre 0,4 a 1,6 nanolitros. Numa relação sexual de dois minutos, com um preservativo que perde um nanolitro por segundo, passariam 12 000 vírus de HIV. A porosidade do látex pode permitir a passagem de milhares de vírus da AIDS, com toda a sua carga mortífera. Este vírus é 450 vezes menor que o espermatozóide.
Apesar dessas pesquisas terem sido realizadas no início da década de 90, só agora elas vêm à tona e mostram um dura realidade de que existem organizações empenhadas na ocultação desses dados. Vale lembrar que por trás do problema da AIDS existe uma grande indústria que lucra com a venda de preservativos e coquetéis.
Vejamos esta outra pesquisa.
A Dra. Susan C. Weller, da Escola Médica de Galveston, Universidade do Texas, depois de 11 estudos sobre a efetividade do preservativo, encontrou uma falha de 31% na proteção contra a transmissão da AIDS. Diz ela: “Estes resultados indicam que os usuários do preservativo terão cerca de um terço de chance de se infectar em relação aos indivíduos praticando sexo ‘desprotegido’… O público em geral não pode entender a diferença entre ‘os preservativos podem reduzir o risco de’ e ‘os preservativos impedirão’ a transmissão do HIV. É um desserviço encorajar a crença de que os preservativos impedirão a transmissão do HIV. Preservativos não poderão eliminar o risco da transmissão sexual e, de fato, podem somente diminuir um pouco o risco” (Susan C. Weller, “A Meta-Analysis of Condom Effectiveness in Reducing Sexually Transmitted HIV” Soc Sci Med 36:12 ( 1993), pp. 1635-1644, os grifos são dela).
O argumento mais convincente, porém, acerca da ineficácia do preservativo, não é o resultado das duas pesquisas supracitadas. Muito mais simples é pensar o seguinte: os preservativos nunca foram considerados um método eficaz de se evitar gravidez (eu disse gravidez e não AIDS). Os preservativos têm uma taxa anual de sucesso de 85% na prevenção da gravidez. Há uma falha de 15%. (Elise F. Jones and Jacqueline Darroch Forrest, “Contraceptive Failure Rates Based on the 1988 NSFG (National Survey of Family I Growth):’ Family Planning Perspectives 24:1 (January/February 1992), pp. 12, 18).
Mas convém lembrar duas coisas:
a) a mulher só engravida em cerca de 6 dias por mês, enquanto o HIV pode infectar uma pessoa durante os 30 dias do mês.
b) o espermatozóide, que consegue passar pelas fissuras microscópicas do preservativo em 15% dos casos, é 450 vezes maior que o HIV! Só a cabeça do espermatozóide (que mede 3 milésimos de milímetro) é 30 vezes maior que o HIV, cujo diâmetro é 0,1 milésimo de milímetro!
Como uma peneira que não consegue reter pedras poderá impedir a passagem de grãos de areia?
Em maio de 2003, um estudo realizado na França pelo INSTITUTO DE SAÚDE E PESQUISA MÉDICA, indicou que 50% dos preservativos se rompem ou se utilizam mal. A eficácia teórica dos laboratórios é longe da real.
Nos EUA, um grupo de 10.000 médicos apresentou um relatório acusando o CDC (centre for Disease Control) de ocultar a pesquisa do próprio governo, a qual mostrava a ineficácia dos preservativos para prevenir as DSTs.
Agora lembremos o que diz o Governo Federal: “Pela camisinha não passa nada. Use e confie”.
E aí, dá pra confiar?

Respostas

  1. […] para não aceitarmos o uso de preservativos; motivos espirituais, morais e científicos (cf: https://marcospauloteixeira.wordpress.com/2008/12/13/da-pra-confiar-na-camisinha/). Quando o governo distribui preservativos para um jovem de 15 anos, ele está, de certa forma, […]

  2. […] https://marcospauloteixeira.wordpress.com/2008/12/13/da-pra-confiar-na-camisinha/ […]

  3. […]  Faça uma pausa na leitura desse texto e leia esse com o título DÁ PRA CONFIAR NA CAMISINHA? https://marcospauloteixeira.wordpress.com/2008/12/13/da-pra-confiar-na-camisinha/ […]


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